quinta-feira, 29 de abril de 2010

Regresso!

Olá a todos!

Por motivos de furto da máquina fotográfica algures entre Lima e a Cidade do México, foi-nos impossível prosseguir com a partilha de imagens da nossa viagem. Fica no entanto a promessa de actualizar.mos o blog com o que conseguimos captar com outras máquinas. Em breve poderão ver as maravilhosas paisagens e experiências que passámos no México.

Regressámos hoje a Portugal. Triste pelo fim da aventura, mas felizes por rever as pessoas que nos são queridas.

Até breve!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Machu Picchu

Como referimos anteriormente, ir a Machu Picchu revelou-se um exercício de paciência e de improvisação. Tudo porqueo governo Peruano, de mãos dadas com a empresa que explora os caminhos de ferro, decidiu "por questões de segurança" que apenas podiam ingressar em Machu Picchu aqueles que tivessem pelo menos viagem de regresso de comboio. Custando o comboio perto de 60 dolares, por uma viagem de 50 km, percorridos em 2 horas, a coisa começou a cheirar a esturro. Nós, e muitos mais, queriamos chegar a Machu Picchu por nossa conta, apanhando autocarros, explorando o vale sagrado até chegar a Águas Calientes (aldeola no sopé da montanha onde se encontra a ciudadela).

Estivemos a ponto de desistir de ir, mas lá conseguimos encontrar uma forma de ir sem gastar tanto dinheiro: Negociámos com uma agência que organiza tours para Machu Picchu e comprámos a viagem de volta no comboio. Fomos por nossa conta e risco até Santa Teresa, bem no meio das montanhas, numa viagem repartida entre um autocarro e uma carrinha, por estradas sinuosas e lamacentas. Aí juntámo-nos a uma tour que já leváva dois dias de viagens e actividades. Caímos de paraquedas no grupo, composto por 6 canadianos, un irlandês e uma inglesa. Fomos bem recebidos e os nossos bolsos também receberam bem a notícia que gastariamos cerca de metade que os demais.

De Santa Teresa partimos de manhã cedo rumo a Águas Calientes: 8 horas de caminhada pelas montanhas, por um caminho Inca, com o coração a palpitar de falta de oxigénio e emoção. Descansámos no hostal e no dia segunte, às 4 da manhã iniciámos a subida para Machu Picchu, subindo às núvens (literalmente), durante duas horas.

Entrámos na ciudadela às 6 da manhã e a boca não mais se fechou durante umas horas. Como é possível erguer uma cidade assim a 4000 metros de altura? E como é possível aniquilar uma civilização tão grandiosa, com tantos conhecimentos?

Cada pormenor de Machu Picchu delicia e renova as interrogações de como se controem algo assim apenas com a força dos braços.






road to Machu Picchu, Inca Jungle Trail


os caudais dos inúmeros rios são testemunhos da força das chuvadas de janeiro/fevereiro


seguindo a linha de combóio para chegar a Águas Calientes



os primeiros vislumbres de Machu Picchu, aínda ocultado pelas núvens matinais


pormenores... a pedra que faz esquina

socalcos que roideam a cidade. Usados para agricultura e para impedir deslizamentos de terra.

Machu Picchu visto de Waynapicchu (montanha que está em frente à cidade)

snapshots do Warcraft 2010

vi um Inca nesta pedra.


a porta principal da cidade


as fotos clássicas de Machu Picchu


nas montanhas, o perfil do Inca que guarda a cidade.