terça-feira, 2 de março de 2010

Fim de Semana - Pinamar - Mar de Plata - Pinamar

No final da 6a feira de chuvada, quando o caudal das águas da chuva nos permitiram, partimos com o Mário e o Felipo de carro rumo a Pinamar, uma praia a 450km de Buenos Aires, destino por excelência da classe média-alta portenha (assim sao conhecidos os habitantes de Buenos Aires). A família do Mário tem aí uma casa num impressionante bairro à beira-mar, dentro de um vasto pinhal.



Todas as casas do bairro sao vivendas com jardins relvados até à estrada (de terra, quase todas), fazendo lembrar os bairros americanos que se vêm nos filmes. Estava aí a irma do Mário ( a Mara), com o seu marido Juan e as das filhas traquinas, Valentina e Trinidad.

No sábado armámos uma lancheira com cervejas e sandes e fomos para a praia, que tem um areal cuja extencao se perde no horizonte, um mar esverdeado e frio e que tinha também um vendaval que nos obrigou a refugiarnos nas dunas a beber cerveja a tarde toda, com constantes chuvas de areia à mistura!À noite, o Chefe Mário presenteou-nos a todos com mais um rico "asado" e dormimos cedinho para no dia seguinte rumármos mais a sul.



E lá partimos no Domingo de manha, rumo a um "bosque energético", onde se diz que existem forças energéticas misteriosas, que nem Einstein ( que se terá deslocado aí para as estudar) as conseguiu explicar.Antes, parámos em Mar de Plata para almoçar, cidade outrora destino da elite portenha, que nos tempos da presidência de Perón virou um destino popular. Durante as suas presidências do país, Perón mandou construir vários hoteis para albergar familias de trabalhadores durante as suas férias. É agora uma cidade grande, com uma costa recortada e inúmeras praias povoadas de gente que se bronzeava debaixo de um forte sol e um nao menos vigoroso vento.




Ao almoço à beira-mar, confirmámos com a rapariga que trabalhava no bar onde comemos a existência do tal bosque, nos arredores de Miramar. "É incrível! Equilibram paus uns em cima dos outros e nao caem, é surreal!" - disse-nos.E para lá seguimos com toda a emoçao. Miramar pareceu ser algo semelhante a Mar de Plata, mas em escala reduzida.

A curiosidade e o entusiasmo que levávamos para o bosque começou a desvanecer-se quando chegámos e vimos dezenas de pessoas na "zona energética" do bosque, que era um aglomerado de pinheiros secos, cujos ramos se uniam no centro formando uma vasta cópula, sombria e misteriosa.



Aí debaixo, passámos das teorias à práctica e lá nos pusemos a equilibrar paus (isto soa muito estúpido!) : o primeiro enterrado no solo, em posiçao vertical e depois na horizontal, uns em cima dos outros. De facto equilibravam-se. Mas ficámos com a sensaçao (mais tarde passou a quase certeza) de que se pode fazer isso em qualquer lugar. Basta um pouco de concentraçao e respeito às leis da física.
Passeámos pelo bosque adentro, que ia dar a uma deserta e interminável praia.
Ao fim do dia, regressámos a Buenos Aires, 5 horas de viagem.

4 comentários:

  1. che, me hicieron manejar 300km de más para ver ese bosque!! Al menos digan que era sensacional!!! jejeje

    creo que justo ese día no acompañaron las condiciones climáticas para sacar a relucir toda la magia del bosque...

    ;)

    ResponderEliminar
  2. Que cena mais surreal... Parece um "Tim Burton".

    ResponderEliminar
  3. Parabéns, Kiko, chef Fred, o que quiseres te chamares. Mas do pessoal do spot (principalmente Bruno Jorge, Catarina e Luis) muitos parabéns. Diverte te kid

    ResponderEliminar