Após a estadia em Cafayate, partimos no domingo à tarde com uma convicçäo: apanhar o comboio em Villazón, na fronteira já do lado da Bolívia na segunda à tarde, rumo ao salar de Uyuni.
Partimos com o Jordi, de quem nos despedimos na terminal de Salta, seguindo depois para Jujuy e em seguida para a fronteira. Mais uma viagem a todo o gás, que nos deixou na fronteira com a Bolivia às 5 da manhä.
À medida que fomos subindo, a Bolivia sentia-se cada vez mais: feiçöes indígenas, pobreza latente, instalaçöes precárias. Na terminal de La Quiaca, do lado Argentino, conhecemos o Emiliano, argentino de Buenos Aires, de quem ficámos muito amigos. Acabámos por viajar juntos durante uma semana na Bolivia.
Cruzar a fonteira foi uma emoçäo, finalmente embarcávamos para outra aventura, numa outra realidade! Cem metros para o outro lado esperáva-nos um novo país, uma nova cultura e uns preços cada vez mais baixos!
A primeira missäo foi conseguir bilhetes para o comboio da tarde (säo escassos e esgotam depressa). Missäo cumprida, em primeira classe (10 euros) e 12 horas de viagem pela frente, com o comboio Wara Wara del Sur a uns estonteantes 30 km/hora (nos momentos de embalo).
Chegámos a Uyuni às 3 da manhä, e no hostal que o Emi tinha referênciado dormimos e reservámos a excurssäo de 3 dias pelo salar de Uyuni e pelo deserto de Siloli.
Às 11h da manhä seguinte, subimos para o jeepe com o nosso guia Omar, à descoberta do sul da Bolívia.
No nosso jeepe armou-se um belo grupo: Eu, a Laura, o Emiliano, o Steve (Australiano), o Joe e a Kim ( Americanos). Com eles passámos 3 dias de aventuras, sorrisos e algumas desilusöes: o salar estava com muita água, devido a recentes chuvadas, e acabámos por passar pouco tempo aí. Mas o deserto tem igualmente paisagens incríveis, vulcöes, lagoas de distintas cores, muitas com flamingos, águas termais, pedras com formas estranhas...muito para ver e disfrutar a bordo do 4x4.
Na fronteira. Aqui vi um cäo tenta o suicídio, atirou-se pela ponte com mais de 10 metros de altura. Sobeviveu com saúdinha...
O Comboio. a 1a classe é 1a porque há um banco só para nós...imagine-se as outras caruagens..
O salar
a folha de coca, produto boliviano por excelência, que ajuda a suportar as alturas. Näo é droga! =)
Steve & Joe: Ilusäo óptica da transferência de água de um garrafäo para a garrafa, or something else?
No deserto de Siloli, os Beattles das Lamas. Aqui falta a Kim =)
A primeira noite dormimos nesta aldeola, num hostal/casa de família. À noite todos, menos a Kim, subimos este monte para ver as estrelas. um céu incrível. Estávamos a cerca de 4000m de altitude, e qualquer caminhada nos deixava ofegante. Depois de subir e descer o monte, chegámos mortos à cama. E eis que me dou conta que deixei a máquina lá em cima, junto à cruz que se vê na foto. No outro dia de manhä, 6 a.m., lá fui eu buscá.la, com os pulmöes quase a saltar cá para fora!
geisers
8 da manhä, água a 37 graus. hummmm
E ao terceiro dia, regressámos a Uyuni. Muitos km pelo deserto, muias horas dentro do Jeepe, mas valeu a pena. À noite apanhámos o comboio para Oruro, e depois autocarro para La Paz. Aí despedimo-nos do Joe e do Steve, e seguimos com o Emiliano para Coroico, selva sub-tropical, onde se encontra a conhecida estrada da morte, que desce dos 4000 metros para os 1000 por uma estrada de terra com gigantes ravinas sem protecçöes!
Let´s bike it!
Altamente! Agr cautela :)
ResponderEliminarBjs
folgo em saber que sstão bem, continuação de boa viagem, amigo Fred e Laurinha
ResponderEliminarBeijos e abraços
guau!! que buena pinta...
ResponderEliminarbesos.